Levando em consideração mais uma vez a política prevencionista, a Tabocas realizou, no fim de março, em Bela Vista, no Pará, o simulado com o tema “Movimentação de carga suspensa por guindauto”.  A ação, dramatizou uma movimentação de carga suspensa com ato inseguro, sem o uso de corda guia, item obrigatório na realização do trabalho, que ocasionou uma lesão na mão do colaborador. Durante a atividade, os socorristas foram orientados sobre a importância de prestar o primeiro atendimento com eficiência e rapidez.

Com a simulação do incidente, teve início o treinamento dos procedimentos para socorro ao trabalhador, a primeira ação que deve ser realizada é o chamado, via rádio, da ambulância. Até a chegada do socorro especializado, os socorristas devem imobilizar o membro lesionado, a ação evita uma piora no quadro e ajuda a diminuir a dor.

Com a chegada da ambulância, é feita uma avaliação, pela equipe de socorro e resgate, sobre a necessidade ou não do deslocamento do ferido para um hospital local em um veículo comum ou equipado. Em seguida, o trabalhador ferido é conduzido à uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou hospital e avaliado pelo médico.

De acordo com o técnico de enfermagem, Ramon Cardoso Alencar dos Santos, a análise sobre a utilização ou não do veículo equipado é importante, porque caso não seja necessário o deslocamento via ambulância, ele será realizado em um veículo comum do setor de segurança do trabalho. Uma vez que, segundo Ramon, é extremamente importante que o canteiro ou campo tenha sempre uma ambulância disponível para eventuais ocorrências que demandem da sua estrutura.

Para o técnico de enfermagem as simulações são importantes instrumentos para a rotina dos trabalhadores. Os socorristas precisam estar bem treinados para casos de emergência, realizando uma boa comunicação e uma condução do socorro eficiente.  “A simulação aproxima os colaboradores da realidade de um acidente em campo em um cenário real, é por meio dela que os trabalhadores são qualificados e preparados para situações que exigiram atenção e cuidado, já que estamos em um local de acesso difícil e de longos trajetos até às UBS ou aos hospitais mais próximos”, explicou.