O Sistema de Transmissão Gralha Azul, da Engie Brasil Energia, deu início às obras de montagem da Subestação Guarapuava, que está sendo integralmente construída para ter capacidade instalada de 450 MVA, contemplando 10 transformadores de 230/138kV.

Além da subestação, o ST Gralha Azul está realizando obras no trecho Areia e Guarapuava, que incluem duas linhas com tensão de 230 kV. A primeira entre a subestação existente de Areia, em Pinhão, e a nova subestação de Guarapuava, com 137 torres e aproximadamente 62 km de extensão. A outra é um seccionamento de uma linha em operação (Areia – Ponta Grossa Norte) interligando essa linha à subestação nova de Guarapuava, com 116 torres e em torno de 54 km.

As obras das referidas linhas começaram em janeiro deste ano e já estão em fase avançada, tanto em atividades de fundação das torres, quanto na montagem dessas estruturas, com duas torres já instaladas. A previsão de término de construção das linhas desse trecho é fevereiro de 2021 – a Subestação Guarapuava deve ser concluída em julho do mesmo ano, quando ocorreria a energização das três instalações.

Ao todo, o Sistema de Transmissão Gralha Azul está construindo 15 linhas de transmissão, que interligarão dez subestações, sendo cinco novas e cinco já existentes, que serão ampliadas, fortalecendo o Sistema Interligado Nacional. Serão aproximadamente mil quilômetros de linhas que passarão por 27 municípios paranaenses. O projeto foi iniciado em 2018, com a elaboração dos estudos técnicos e ambientais, a obtenção das licenças de instalação e o mapeamento das propriedades interceptadas. A previsão é de que o Sistema, completo, entre em operação em setembro de 2021.

A implantação do Sistema de Transmissão Gralha Azul está orçada em R$ 2 bilhões e empregará cerca de 5 mil profissionais, direta e indiretamente, de diversas áreas, tais como engenharia, construção civil, montagem eletromecânica, fauna, flora, arqueologia, engenharia florestal, fundiária, entre outros. Somente na região de Guarapuava, são mais de 600 colaboradores trabalhando no momento – na implantação das linhas de transmissão e da subestação. As obras estão sendo realizadas pela Tabocas, referência nacional na construção de linhas de transmissão e subestações de energia, e contam também com a atuação da Siemens, multinacional com grande expertise no setor elétrico.

Durante o período das obras, as empresas envolvidas estão empenhadas em causar o menor incômodo possível às propriedades onde serão instaladas as torres de transmissão e às comunidades próximas. Para isso, ações de comunicação social vêm sendo realizadas junto ao público-alvo, incluindo a informação da população sobre o projeto, as etapas da obra e os cuidados a serem adotados. Em complemento, são oferecidos diferentes canais de comunicação, com destaque para a Ouvidoria (ouvidoriaga.brenergia@engie.com) – que conta com uma equipe para esclarecer dúvidas, registrar manifestações e dar encaminhamento às demandas recebidas.  Outro cuidado fundamental, ao longo de toda a etapa de implantação, está nas ações de preservação de espécies e sítios arqueológicos.

As novas linhas de transmissão trarão melhorias ao sistema elétrico na região Centro-Sul do Paraná, reforçando a qualidade e a oferta de energia no estado, de modo que as regiões beneficiadas passarão a ter condições de atender às necessidades de indústrias e grandes empreendimentos. “Essas melhorias têm potencial para atrair novos negócios, gerar empregos e contribuir para o desenvolvimento dos municípios”, destaca o Diretor de Implantação do Sistema de Transmissão Gralha Azul, Márcio Neves. “Trata-se de um projeto importante e necessário não só para os paranaenses, mas para todos os brasileiros. Com a demanda energética crescendo – e todos vemos esse impacto diariamente em nosso cotidiano – é preciso que o sistema de transmissão seja cada vez mais efetivo, seguro e confiável”, completa.

Foto: Allex Marcos

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