Com o título “Frotas mistas: um desafio ao gestor” revista PARAR Review traz na reportagem, da jornalista Paula Bonini, os desafios e caminhos a seguir para uma boa gestão da frota mista.
Segundo a revista, no Brasil, 36% das frotas são mistas e a modalidade de gestão exige um posicionamento diferenciado do profissional, que deve aliar tecnologia de ponta, organização de processos e de pessoas.
Leia um trecho:
A gestão de frotas é um trabalho complexo, que exige visão, postura e estratégias bem definidas por parte do gestor.
No caso de uma frota mista, os desafios são ainda maiores. Imagine gerir veículos leves, como motocicletas, automóveis, SUVs e caminhonetes, simultaneamente a pesados, como micro-ônibus, tratores, caminhões, carretas e ônibus, com eficiência e bons resultados?
Afinal, veículos leves e pesados integram categorias de frotas com características bem distintas. O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) esclarece que os leves têm peso bruto de até 3.500 quilos (3,5 toneladas), e que os pesados ultrapassam esta marca. Diante disso, o limite de velocidade para os veículos pesados, geralmente, corresponde a 80% do que é determinado para os leves nas estradas, com multas e exigências diferenciadas.
E engana-se quem pensa que uma minoria de empresas enfrenta a realidade de gestão de frota mista. O Relatório Tendências para a Gestão de Frotas 2021, da Trimble em parceria com a YounderEdTech, revelou que 36% das frotas são mistas no Brasil. Um número bastante significativo.
A Tabocas faz parte desse time. Atualmente, conta com uma frota mista com aproximadamente 2.500 equipamentos, entre máquinas, caminhões e veículos leves, próprios e terceirizados. Na matriz da empresa, há 12 colaboradores envolvidos na gestão desta frota e mais 30 trabalhadores distribuídos nos canteiros e sub canteiros das obras.
Segundo o gerente de logística da Tabocas, Weslley Silva, a empresa trabalha com frota mista desde a sua fundação, em 1999, e dentre as especificidades que precisam ser levadas em conta para administrar a frota mista, ele destacou: gestão de combustível (consumo); mobilização (documentação, frete, mão de obra especializada); manutenção (planos de manutenções, reparos diversos, dificuldade de localizar peças) e política de frota (cada equipamento e veículo tem uma particularidade).
No que diz respeito aos desafios enfrentados pelo setor, a analista de logística da empresa Isabella Pinheiro, apontou que os principais estão ligados às dificuldades envolvidas na gestão de frota em área de acesso precário, com pouca estrutura e difícil comunicação. “A empresa sempre está em busca de tecnologia para ajudar nessa gestão. Hoje a telemetria é peça fundamental para esse processo, pois além de nos auxiliar quanto a localização em tempo real, ainda contribui para a segurança”, pontuou
O analista de logística da Tabocas, Bruno Leão, revelou que em uma obra de pequeno porte, a empresa chega a um pico de 350 equipamentos, cada um em uma frente de serviço, que pode chegar a 150 km de distância do ponto inicial. “É importante a busca por parceiros mais especializados”, considerou.
Ele reforçou que a empresa conta com o empenho e a experiência de seus colaboradores, investe em tecnologia de ponta e possui estrutura e logística capazes de permitir a continuidade e o sucesso das atividades.
Baixe a revista e leia a reportagem completa aqui: https://issuu.com/golsat/docs/revista_parar_baixa_5071ea5d99a65a